contador de visita

Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

http://joaoalegria.blogs.sapo.pt

<div id="sfc33p9rmnbqy98b4ahfpn4a6hu3sah3hg5"></div> <script type="text/javascript" src="https://counter8.stat.ovh/private/counter.js?c=33p9rmnbqy98b4ahfpn4a6hu3sah3hg5&down=async" async></script>

http://joaoalegria.blogs.sapo.pt

<div id="sfc33p9rmnbqy98b4ahfpn4a6hu3sah3hg5"></div> <script type="text/javascript" src="https://counter8.stat.ovh/private/counter.js?c=33p9rmnbqy98b4ahfpn4a6hu3sah3hg5&down=async" async></script>

Tempo de Escola

12
Mar15

 

Portugal  (antigo)

 

Pus-me um dia a percorrer

este lindo PORTUGAL,

pois queria ver, sentir

seu encantos sem igual.

    Fui e vi campos no Minho

    Sempre mimosos e frescos,

    e vi as gentes minhotas

    com seue trajos pitorescos.

Em Trás-os-montes alpestres,

com os seus vales sombrios,

vi águas dos altos montes

despenharem-se nos rios.

    E no Douro verdejante,

    com vinhedos e choupais,

   ouvi rouxinóis à noite

    cantar suspiros e ais.

Nas acidentadas Beiras

vi brilhar a branca neve,

perto das "Penhas Douradas"

onde o ar é já mais leve.

   Percorri a Estremadura,

   "Que lindas, férteis campinas,

    onde cresce o loiro trigo

    e pastam vacas turinas".

No Alentejo vi as messes

ondeando como o mar,

e muitas casinhas brancas

como noivas a noivar.

    E mais ao sul, no Algarve,

   terra das amendoeiras,

   vi os quentes, doces frutos

   que pendem lá das figueiras.

Mas não para aqui o encanto

que deslumbra o meu olhar,

vamos meu coração, vamos

para as terras de além-mar.

    Onde os Açores emergem,

    como pérolas mimosas,

   e onde a ilha da Madeira

   tem o perfume das rosas.

E por sua formosura

é a "Princesa - dos  - mares"...

Mais adiante, Cabo-Verde

e a Guiné com seus palmares.

    São Tomé e as suas roças

    em Angola descansei

    sob os ramos de um embudeiro

   e a sua sombra gozei.

Passo o Cabo e Moçambique

que tão lindo porto tem;

depois, Diu, Damão e Goa,

Macau e Timor também.

    E de t udo quanto vi,

    Trouxe esta impressão final:

    Que não terra tão linda,

    Como o nosso PORTUGAL.

 

Liçao extraida do livro da quarta classe

de 1946