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Lendas da nossa terra

08
Abr16

A fada do castelo de Gratot

No antigo Condado de Normandia, perto da cidade de Coutances, morava um jovem da nobre família de Argouges. Esse forte e brilhante cavalheiro adorava passear a cavalo horas a fio.

Um belo dia, próximo de um pequeno lago, ele ouviu um canto melodioso que provinha de uma voz doce. Avançando lentamente, encontrou uma bela dama junto às águas límpidas.

Tão suaves eram seus gestos, tão charmosa sua voz, e tão rara e irreal sua beleza, que o jovem foi logo conquistado por ela.

– “Bom dia... eh ... bela senhorita.

– “Oh, o senhor me pegou de surpresa.

– “Quer dizer... por favor...

– “Não vos escuseis, meu senhor, eu não deixo de cumprir todas as regras. Bom dia, nobre senhor.

– “Bom... eu diria...

– “Hi hi hi hi, o senhor me faz rir com os seus tartamudeios.

– “Bela senhorita, quereis casar comigo?

– “Antes de vos dizer SIM, quero um favor.

– “Farei tudo o que seja de vosso prazer, minha amiga.

– “Eu vos peço de jamais pronunciar na minha presença esta palavras: M.O.R.T.E.

– “Mas por quê?

– “Prometei-me isso e eu me casarei com o senhor.

– “Vossos desejos são ordens!

O castelo de Gratot hoje está em ruínas.

Ambos viveram sete anos na maior das felicidades.

Certa noite, eles organizaram uma festa no castelo.

A fada – pois era disso que se tratava – ficou demorando muito diante do espelho.

Perdendo a paciência e enfurecido pela demora da bela esposa, o senhor gritou, desde um dos extremos do corredor:

– “Minha Senhora, vós sois muito lenta nos vossos afazeres! Seríeis rápida em pedir a morte?

A fada soltou então um berro desgarrador, subiu na beira da janela e desapareceu, deixando impresso no muro a marca de seu pé e de sua mão.

No lago só se viam ondas circulares.

Se nas noites de tempestade, perto das antigas residências dos senhores de Argouges e do castelo de Gratot, ouvirdes uma voz murmurar “Morte... Morte...”, não fiqueis apavorados, pois é a fada a infestar aqueles locais.

E, sobretudo, antes de se casar, considerai fazê-lo com moças de famílias bem conhecidas, e não com qualquer uma, que seduz e depois se revela uma fada esquisita, ou uma bruxa.

 

D.Fuas Roupinho

Era um nobre português que viveu no séculoXII, Participava ao lado de D.Afonso Henriques à reconquista cristã .

Foi alcaide-mor de Porto de Mos e

Teria sido tambem o primeiro Comandante naval português, que comandou a esquadra portuguesa e venceu a esquadra Muçulmana ao largo do cabo Espichel.

 Diz a lenda:

 No século XII, o cavaleiro D.Fuas Roupinho, senhor da região praticava o seu desporto favorito que era a caça ao veado.

Dos matagais surge um veado que parte numa correria louca em direcção da falésia do Sitio de Nazaré.

De repente , cães e cavaleiro encontram-se num espesso nevoeiro que lhes impede de ver o horizonte .O bicho que para se livrar dos seus presseguidores corre em direcção da falésia e salta para o mar.

O nosso bravo D.Fuas Roupinho com a emoção da caçada e lançado a galope quando deparou com a falésia sentiu-se perdido implorou a nossa Senhora Virgem Maria .Imediatamente uma imagem milagrosa da Virgem Maria com o Menino ao colo, apareceu em frente do cavalo fazendo-lhe um tal efeito de surpresa, que este fincou as patas trazeiras na rocha e impediu a queda no precipicio, como aconteceu com os cães e o veado que finalmente não era outro que o proprio demonio.

O senhor D. Fuas roupinho fez edificar uma capela naquele local e que ficaria conhecida como ( Capela da memoria), em homenagem à Virgem que o salvou de uma morte certa.

O rei D. Fernando fez ampliar esta capela e eleva-a à condição de igreja matriz.