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Momento de Poesia

20
Dez24

O Ano em versos

 

Janeiro com teu luar

E o frio de enregelar

Os nossos corpos doridos;

Em Fevereiro rego cheio

Seja no principio ou no meio

São sempre dias sofridos.

 

Março marçagão

Já alegra o nosso coração

Com as flores da primavera;

Pois Abril e as águas mil

Já o gado sai do redil

E o tempo já não é o que era.

 

Maio, pardo e ventoso

Faz um ano formoso

Diziam antigamente;

Porque o mês de Junho

Com sua foice em punho

Dá de comer a muita gente.

 

Julho, mês de verão

Prepara o nosso coração

Para as festas de Agosto;

Tudo é grande folia

Tudo e festa, tudo é romaria

De manhã até depois do sol-posto.

 

Setembro mês de colheitas

Até as vindimas são feitas

Nos vinhedos da minha terra;

Com outubro a ajudar

As que ficaram por acabar

E assim a colheita se encerra.

 

Em Novembro lembramos

Aqueles que nós amamos

E que nos deixaram saudade;

Para em Dezembro frio

Festejarmos com muito brio

A festa da Natividade.

 

Assim se passou o ano

Que com algum desengano

Nos alegrou ou fez sofrer;

Vamos pois ter muito alento

Para viver cada momento

Do próximo que vamos ter.

 

 

Autor: Joã

Momento de Poesia

20
Dez24

O meu caderno escolar

 

O meu primeiro caderno

De linhas paralelas

Tão direitas, tão belas

Para as letras endireitar;

Tinham como função

Alinhar a direcção

Das palavras que ali iam ficar.

 

E a nossa caligrafia

Não podia dela sair

Nem descer nem subir

Daquelas linhas que guiavam;

Elas eram simples guias

Para emparelhar caligrafias

Que assim se ordenavam.

 

Ajudavam a nossa mão

Para uma escrita perfeita

Cada letra mas direita

Criando com perfeição;

Uma caligrafia correcta

Sempre muito mais certa

Com uma excelente visão.

 

Saudade tenho eu ainda

Do meu caderno escolar

Da maneira de se usar

Com perfeição e beleza;

Da sua configuração

Onde com muita dedicação

As palavras se iam ordenar.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

 

 

 

 

Caderno Escolar 3.jpg

Momento de Poesia

11
Dez24

Suprema Luz

 

Vai coração, vai pelo mundo além

e ao ouvires uma voz por ti chamar

queda-te aí suspenso, a enxugar

as lágrimas que vires  no rosto de alguém.

      A tua mão amiga e piedosa

      estende-se ao recanto mais distante,

      onde ecoar o grito mais alucinante

      ou se oculte uma dor silenciosa.

E se vires uma cruz por entre escombros

a ser arrastada em sangue, em prostração,

renova em ti as forças, coração

e ajuda-a a levar sobre os teus ombros.

     Não tenhas medo, não, do sangue derramado

     por onde  passares a Luz do Bem

     mesmo que em troca recebas o desdém,

     mesmo que fique tu depois sangrado.

Rasga-te em caridade e carinho

e com todos reparte o teu amor,

Sê como que uma benção do Senhor

a semear estrelas no teu caminho.

     Faz de ti uma fonte cristalina

     a refrescar a sede a toda a gente,

     uma brisa que afague, docemente

     como uma branda aragem matutina.

Seja uma chama de ouro o teu sofrer

seguindo Deus em seus Divinos passos

Acolhe o mal do mundo em teus braços

verás que vale a pena viver.

    O tempo mata a ilusão mais terna

      e tudo é pó e cinza, vida além,

-  Só a suprema luz, a Luz do Bem

- Só essa coração, é  que é eterna.   

 

         João Rodrigues                     

 

Momento de Poesia

07
Dez24

 

Aproveito esta publicação par desejar aos meus seguidores dos blogs

Árvore de Natal em Belém 3.jpg

um santo e feliz Natal

O Natal

 

Chegou o mês de Dezembro

E se bem eu me lembro

É tempo de festejar o Natal;

Nasceu o Deus Menino

Um Ser tão pequenino

Mas de grandeza sem igual.

 

Nas aldeias há fogo a arder

Para as pessoas poderem ver

Essa beleza sem igual;

Todos festejam o acontecimento

Vivendo o alegre momento

Porque é noite de Natal.

 

Há a missa do galo

Que alegria, que regalo

Canta-se um louvor em geral;

Vive-se com muito fervor

Esta grande época de amor

 Vamos festejar o Natal.

 

Então Maria e José

Aumentam a nossa fé

Com este acontecimento

Quando todo o mundo

Precisa de amor profundo

Para acabar o sofrimento.

 

É pois tempo de reflexão

De animar nosso coração

Com esta alegria sem igual

Festejarmos com harmonia

Este tempo, este dia

Vamos viver este Natal.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

 

Momento de Poesia

02
Dez24

Uma explicação

 

Expliquem-me porquê

Ver-se por aí o que se vê

Neste mundo em demolição;

Muitos fariseus imponentes

E tantos pobres descontentes

Sem terem um simples pão.

 

Expliquem-me por favor

Neste mundo de pavor

Onde a fome impera;

Onde os pobres na desgraça

E que por eles não passa

O futuro que se espera.

 

Se falam de tantos direitos

Tantas promessas e feitos

Sem ajudar os necessitados;

Sempre a pensar no seu prazer

É assim o grande viver

Dos mais afortunados.

 

Expliquem-me também

Onde tantos filhos da mãe

Espezinham a comunidade;

Sem quererem saber

Se o vizinho está a sofrer

Com falta de amizade

 

Neste mundo de ganância

Onde não se dá importância

Aos mais desamparados;

Impera a lei do mais forte

E a quem não bafeja a sorte

Ficam por aí abandonados.

 

 

Corre o bem para o bem

E o mal para quem o tem

Já diziam os antigos;

Ainda há quem tenha fartura

Para outros a vida é mais dura

Por isso ficam esquecidos.

 

Expliquem-me então

Qual é a grande razão

Que nos leva ao sofrimento;

A miséria que nos rodeia

E a triste vida plebeia

Que temos neste momento.

 

Autor: João Alegria Rodrigues

Momento de Poesia

02
Dez24

Um mundo em queda

 

O meu coração bate fortemente

Por ver no mundo tanta gente

A tombar em cada dia;

Nesta guerra tão feroz

Que sendo de todos nós

Vai roubando a nossa alegria.

 

Neste mundo industrial

Onde o interesse principal

É o armamento de guerra;

Não há remédio para tal cura

Deste mal que perdura

Neste planeta chamado terra.

 

Este confronto feroz

Que afecta a todos nós

E sem ter fim à vista

É uma luta de super poderes

Para obter os haveres

Pela força da conquista.

 

Nações contra nações

Consomem tantos milhões

A matar os pobres inocentes;

Sem dó nem piedade

E sem olharem à idade

Vão dizimando suas gentes

 

Nesta vida sem valor

Onde já não há amor

E o ódio é dominante;

 Só os interesses pessoais

São valores principais

Para uma luta constante.

 

Nesta vida só dos fortes

Que não respondem pelas mortes

Que causam diariamente;

Com ambição desmedida

Vão roubando a todos a vida

Seja culpado ou inocente.

 

Todos lutam pelo que não é seu

Pois aquilo que a vida nos deu

É para usar enquanto vivemos;

V amos viver em harmonia

A vida em cada dia

Desfrutando tudo o que temos.

 

Autor: João Alegria Rodrigues