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20
Jun22

Sezures

 Musica: Grande Marcha de Lisboa 1955

(Maria Clara)

Letra : João Rodrigues

 (Refrão)

 Esta aldeia que eu amo

Sempre cristã e amada,

É uma terra bendita

E por todos admirada…

Tem beleza que ilumina

O semblante de quem passa…

No século treze teve foral

Que o rei de Portugal

Lhe deu com toda a graça.

 

É Sezures…que passa

Venham daí para ver brilhar,

Só Deus sabe, quanta beleza

Fica no olhar de quem a visitar.

 

Tem no coração… lealdade

 Para dar a toda a gente;

A todos recebe com carinho

E no seu caminho tudo é diferente.

 

 Refrão

 Esta aldeia que eu amo

Sempre cristã e amada,

É uma terra bendita

E por todos admirada…

Tem beleza que ilumina

O semblante de quem passa…

No século treze teve foral

Que o rei de Portugal

Lhe deu com toda a graça.

 

É Sezures…moira encantada

Em terras da Beira Alta;

Pelo Santo Sepulcro …governada

E depois pela Cruz da Malta.

 

Com o rio Dão …a seus pés

Mostra todo o seu valor;

É bela de lés-a-lés

 Quando a vês ..com a graça do Senhor.

 Refrão

 Esta aldeia que eu amo

Sempre cristã e amada,

É uma terra bendita

E por todos admirada;

    Tem beleza que ilumina

    O semblante de quem passa…

    No século treze teve foral

    Que o rei de Portugal

    Lhe deu com toda a graça.

 

 

Contos e Lendas

04
Jun22

São João da Pesqueira - Riodades

Lenda de São Gens

Na freguesia de Riodades á a lenda da Fraga do Sapatnho, que se refere a São Gens, que viveu pelo seculo XII. Este santo é o padroeiro dos agricultores, e a sua imagem está na capela de São salvador de Riodades.

Pois andava um dia São Gens a lavrar com uma junta de bois quando lhe apareceu um lobo. Com toda a desfaçatez, mesmo à vista de quem lavrava, o lobo comeu um dos bois.

Logo o santo deitou a mão ao lobo e obrigou-o a emparelhar à canga com o boi que lhe restava, continuando a lavrar!

São Gens é apresentado vestido de lavrador e com um boi e um lobo à charrua. Porém, o São Gens de Riodades tem uma mão a cobrir-lhe a cara por vergonha de ter batido na mãe! O povo da freguesia, cheio de boa vontade, fez-lhe uma capelinha no alto de um monte. Porém, o Santo não gostou de lá ficar tão isolado, nem da própria capela. E um dia deu um salto para cima de uma fraga, onde deixou as marcas do calçado que levava. Passou então aquela a ser a Fraga do Sapatinho. Assim como há marcas dos joelhos, dos cotovelos e a chifradura do diabo numa enorme  fraga do cume do Monte do Ermo. Diz-se que em certo dia o diabo estava lá deitado ao sol quando, por qualquer razão, teve de fugir e tropeçando, caiu na tal fraga, onde ficou tudo aquilo gravado.

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Contos e Lendas

02
Jun22

São João da Pesqueira

A Pedra de Vileia 

Em Vileia que fica na freguesia de Vilarouco, São João da Pesqueira, havia uma pedra mito especial. Os lavradores utilizavam-na para gradear a terra depois de lavrada. 

À noite , punham-na em cima da grade e de manhã aparecia a terra pronta!

Segundo a lenda, era tal o mistério que envolvia a referida pedra, que ninguém conseguia decifrar-lhe o segreso. Mas um dia dois lavradores acabaram simultâneamente de lavrar e queriam deixar a pedra misteriosa sobre a sua grade.

Teimosos, discutiram, zangaram-se e, num gesto disparatado atiraram com a pedra ao fundo rio Torto! E, a pedra, foi, de facto, ao fundo, mas logo veio a boiar, e sobre ela uma sereia cantando:

Adeus, adeus á Vileia; 

Que nem Vilarouco,

Nem Valongo

Se hão-de gozar dela!

E comentava alguém que "por coincidência ou não, muitas daquelas terras que estão no limite de Vilarouco não são ainda hoje de gentes desta povoação"!

 

Voltando a Vilarouco, a Cismeira onde há uma fraga junto à nascente de ágas férreas. Ora, essa fraga tinha uma porta misteriosa que só se abria à meia-noite, depois de pronunciadas palavras mágias do "Livro de São Cipriano"! Dentro diziam havia tesouros espantosos. E uns homens da aldeia foram lá para os trazer. Com o livro e uma lanterna, mas ao lerem  as palavras mágicas enganaram-se e as fragas começaram a rebentar e eles fugiram e nunca mais ninguém lá foi.

 

Na freguesia de Riodades á a lenda da Fraga do Sapatnho, que se refere a São Gens, que viveu pelo seculo XII. Este santo é o padroeiro dos agricultores, e a sua imagem está na capela de São salvador de Riodades.

Pois andava um dia São Gens a lavrar com uma junta de bois quando lhe apareceu um lobo. Com toda a desfaçatez, mesmo à vista de quem lavrava, o lobo comeu um dos bois.

Logo o santo deitou a mão ao lobo e obrigou-o a emparelhar à canga com o boi que lhe restava, continuando a lavrar!

São Gens é apresentado vestido de lavrador e com um boi e um lobo à charrua. Porém, o São Gens de Riodades tem uma mão a cobrir-lhe a cara por vergonha de ter batido na mãe! O povo da freguesia, cheio de boa vontade, fez-lhe uma capelinha no alto de um monte. Porém, o Santo não gostou de lá ficar tão isolado, nem da própria capela. E um dia deu um salto para cima de uma fraga, onde deixou as marcas do calçado que levava. Passou então aquela a ser a Fraga do Sapatinho. Assim como há marcas dos joelhos, dos cotovelos e a chifradura do diabo numa enorme  fraga do cume do Monte do Ermo. Diz-se que em certo dia o diabo estava lá deitado ao sol quando, por qualquer razão, teve de fugir e tropeçando, caiu na tal fraga, onde ficou tudo aquilo gravado.

Contos e Lendas

02
Jun22

D. sapo 

O fidalgo chamava-se D. Fllorentim Barreto, mas era conhecido por D. Sapo.

Tinha a sua torre e o seu solar em Cardielos, Ponte de Lima, e o abominável direito

de pernada, seja de dormir a primeira noite com cada recém-casada dos seu territórios.

Era um enxovalho para o povo de Cardielos, mas o fidalgo emparava-se numa data de outros poderosos fidalgos da corte. Arrogante e ruim, D. Sapo tinha aquele povo na mão. No entanto não há mal que sempre dure. E não durou a partir do momento que um rapaz de Cardielos decidiu casar e não permitir que o D. Sapo lhe goza-se a noiva no dia do casamento. E quis levantar o povo, mas a reunião deu para o torto. Toda a gente receava, mais que D. Sapo, as represálias do Rei e dos amigos de D. Sapo. Então o  moço noivo sugeriu que uma representação se desloca-se à corte e procura-se ser recebida pelo Monarca. E assim aconteceu.

- Majestade, viemos dar-lhe conhecimento do que se passa na nossa terra, em Cardielos. Há lá um sapo que tira a virgindade às raparigas casadoiras. O Rei sorriu daquela noticia que lhe pareceu ingénua.

- E nós precisamos da Vossa Majestade para nos autorizar a acabar com o peçonhento.

Achando que era um divertido jogo, o Rei disse ao secretário que escreve-se uma declaração. Nela dizia que autorizava o povo de Cardielos a acabar com o sapo que assim fazia. E assinou. Regressados da corte, os homens de Cardielos armaram-se e lançaram-se contra D. Sapo, matando-o, destruindo-lhe o Solar e a torre. Mas não tardou que ali se apresentassem amigos de D. Florentim com as suas tropas para vingarem aquela morte. Mas os de Cardielos recorreram ao Rei, exibindo  a carta que autorizava o extermínio do sapo. E o Rei, sabedor do ocorrido, deu-lhes razão, mandou retirar de Cardielos os amigos do tiranete e protegeu aquela gente, que com expediente, soubera salvar-e das ruindades de D. Sapo.

 

Ah!  mas sabiam que no terceiro domingo do mês de junho os Presidentes das Juntas de Freguesia de Calheiros, Cepões, Bárrio e Vilar do Monte se juntam a uma mesa cujos assentos se encontram nos extremos das quatro freguesias do Concelho de Ponte de Lima? E isto tem uma lenda por trás. E vem do século XVII. Então, num mesmo dia, das igrejas paroquiais das referidas freguesias saiam procissões penitenciais em honra de São Sebastião. Designavam-se estas por Procissões do Cerco, e as vias por onde passavam eram os caminhos do Cerco. Pediam-lhe proteção contra a peste, a fome e a guerra. Lembrando que os Abades nessa altura tinham poder para tratar dos problemas das suas comunidades, convergindo na mesa  as procissões, os párocos ocupavam s seus lugares. E aí discutiam os problemas comuns, tendo representantes das suas paróquias a pouca distância, consultando-os quando nescessário. Depois de alguns anos de interrupção, a tradição foi retomada em 1988, só que em vez dos padres são os presidentes das referidas juntas.

 

Contos e Lendas

01
Jun22

As Baionetas do Picoto

 

Durante a terceira invasão francesa, uma ala do exército de Massena, dirigindo-se a Viseu

passava por Gradiz e subiu a Monções, no concelho de Aguiar da Beira.

 Fora uma marcha rápida e, as tropas de armas e mochilas, chegaram ali completamente

Derreadas. E em Monções não estava ninguém, nem para os ajudar, nem para eles descarregarem a raiva que tinham suportado!

Revistaram todas as casas e nem uma côdea ou um copo de água encontraram, porque a população tinha desaparecido da aldeia. Por fim os soldados franceses arrombaram a porta da capela onde havia uma imagem de Santo António.

Pareceu-lhes então que era a única coisa de valor que havia por ali e decidiram levá-la consigo, abandonando de imediato a aldeia, porque não sentiam nada de bom no ar.

E estando as tropas de Massena a começar nova marcha forçada, quando os homens começaram a notar algumas cintilações à distância. Na verdade, eram as pedras húmidas da chuva que na véspera tinha caído por ali.

Conta a lenda que os franceses julgaram que se tratava da cintilação das baionetas dos exércitos aliados

de Portugal e Inglaterra e, apanharam tal medo que desataram a fugir pela serra da Lapa fora, largando logo a imagem do Santo. E foi assim que o Santo António voltou para o seu altar.